quarta-feira, 13 de abril de 2011

Subsídios

Os princípios de Deus que regem os relacionamentos
Referência: Colossenses 3.18 – 4.1

INTRODUÇÃO
1. A fé em Cristo não apenas muda indivíduos, mas também famílias. Neste texto Paulo se dirigiu aos membros da família: esposas e maridos, filhos e pais, servos e senhores.

2. Os relacionamentos familiares passam por grande crise em nossos dias. O índice de separação conjugal já chega aos 50%. Mais da metade das mães trabalham fora de casa mesmo na fase das crianças pequenas. A média das crianças de 6 a 16 anos assistem 20 a 25 horas de televisão por semana e são grandemente influenciados por aquilo que assistem.

3. A família foi a primeira instituição divina. Como está a família, assim está a igreja e a sociedade. A desobediência aos pais é um sinal da decadência do mundo (Rm 1:30). Também é um sinal do fim do mundo (2 Tm 3:1-5). A força de uma nação é derivada da integridade dos seus lares.

I. PRINCÍPIOS QUE REGEM OS RELACIONAMENTOS FAMILIARES

1. Cristo concede poder para realizar o que se ordena nos relacionamentos familiares
• As outras filosofias morais são apenas trens sem locomotiva. Cristo dá uma ordem e dá poder para se cumprir a ordem. Esposas e maridos, filhos e pais, servos e senhores podem ter novos relacionamentos fundamentados no poder de Cristo.

2. Cristo oferece um novo propósito para os relacionamentos familiares
• O grande propósito da família é viver todos os relacionamentos para a glória de Deus (1 Co 10:31), isto é, em nome de Cristo, dando por isso graças a Deus Pai (Cl 3:17). A única maneira correta de explicar Colossenses 3:18-4:1 é à luz de Colossenses 3:17.

3. Cristo oferece o perfeito modelo para os relacionamentos familiares
• Como noivo da igreja, Cristo é o modelo para os maridos, devotando o seu amor espontâneo, perseverante, sacrificial, santificador e cuidadoso à igreja. Como Filho, Jesus foi submisso ao Pai Celestial (Fp 2:8), bem como aos seus pais terrenos (Lc 2:51). Como senhor, Jesus serviu aos seus servos, ao ponto de lavar-lhes os pés (Jo 13:13-17). Cristo é o supremo exemplo para os nossos relacionamentos familiares.

4. Cristo aponta que a ética dos relacionamentos familiares é recíproca
• Nunca é a ética de que todos os deveres estão de um lado só. Não há desequilíbrio nem injustiça. Há privilégios e responsabilidades para todos. Paulo não realça o dever das esposas às expensas do dever dos maridos, dos filhos às expensas dos pais ou dos servos às expensas do dever dos senhores. Fora da Palavra de Deus não havia esse equilíbrio. Esse conceito de Paulo foi revolucionário, visto que no primeiro século a esposa, os filhos e os servos não tinham direitos.

5. Cristo evidencia que a submissão nos relacionamentos familiares passa pela submissão ao seu Senhorio
• As três figuras que indicam submissão apontam para a dependência do Senhor (v. 18,20,22-24): esposas, filhos e servos. Se somos servos de Cristo, por causa do Senhor devemos obedecer. Obviamente, essa obediência não é absoluta (At 5:29).

II. O PADRÃO DE DEUS PARA O RELACIONAMENTO CONJUGAL – V. 18-19

1. A submissão da esposa ao marido – v. 18
• A submissão não é uma questão de inferioridade, visto que todos os crentes precisam ser submeter uns aos outros (Ef 5:21). A submissão não é uma questão de valor pessoal, mas de função na estrutura familiar. Uma instituição não pode ser bicéfala.
• A submissão da esposa ao marido é um desdobramento do seu senhorio a Cristo. Porque a mulher é submissa a Cristo, ela se submete ao marido.
• A submissão é a liberdade e a glória da esposa, como é a liberdade e a glória da igreja, quando esta se submete a Cristo. Nenhuma esposa tem dificuldade de ser submissa a um marido que a ama como Cristo amou a igreja.

2. O amor do marido à esposa – v. 19
• O marido precisa amar a esposa como Cristo ama a igreja: amor perseverante, sacrificial, santificador, romântico, provedor. 1 Coríntios 13:4-8 deve ser o padrão do amor demonstrado pelo marido à esposa.
• O marido não pode tratar a esposa com amargura. Ele precisa ser bálsamo, aliviador de tensões, amigo, presente, companheiro, sensível, viver a vida comum do lar, servi-la, protegê-la. O marido não deve criticar a esposa, agredi-la com palavras ou atitudes.

III. O PADRÃO DE DEUS PARA O RELACIONAMENTO DE FILHOS E PAIS – 20-21

1. A obediência dos filhos aos pais – v. 20
• Os filhos precisam obedecer “em tudo” e não apenas naquilo que lhes dá prazer. A autoridade dos pais é uma autoridade delegada por Deus, por isso, rejeitar a autoridade dos pais é rejeitar a autoridade de Deus.
• A rebeldia ou desobediência aos pais é um grave pecado e traz consequências muito graves aos infratores. É como o pecado da feitiçaria. Os filhos que não aprendem a obedecer aos pais não vão obedecer quaisquer outras autoridades.
• A obediência é agradável diante de Deus, visto que ele mesmo já estabeleceu uma recompensa para essa obediência: vida longa sobre a terra (Ex 20:12; Dt 5:16; Ef 6:1-3)!

2. A comunicação dos pais com os filhos – v. 21
• Os pais são exortados a não irritar os seus filhos. Quando isso acontece? 1) Quando não há coerência nos pais, ou seja, falam uma coisa e vivem outra; 2) Quando não há regras claras – um dia elogia e outro dia critica pelas mesmas coisas; 3) Quando não há diálogo – Absalão chegou ao ponto de preferir a morte do que o silêncio do pai; 4) Quando há injustiça ou excesso de severidade – pais que têm preferência por um filho em detrimento do outro; 5) Quando não há disciplina proporcional.
• Filhos irritados são filhos desanimados: os pais precisam dosar disciplina e encorajamento. Há filhos que pensam: não importa o que eu faço, eu jamais vou conseguir agradar os meus pais. Então, eles ficam desanimados. Exemplo: O filho que tira 90 em Matemática, mas nunca agrada os pais. O filho que ouviu do pai: “Se você tivesse levado uma bomba eu ficaria triste, mas o meu amor por você é o mesmo. Amo você por quem você é e não pelo seu sucesso”.
• Filhos desanimados são presas fáceis de Satanás. Ilustração – John Starkey foi um violento criminoso. Ele assassinou sua própria esposa. Ele foi preso e executado. Pediram ao general William Both, fundador do Exército da Salvação para fazer o ofício fúnebre: Ele mirando aquela triste multidão disse: “John Starkey jamais teve uma mãe de oração.”

IV. O PADRÃO DE DEUS PARA O RELACIONAMENTO DE SERVOS E SENHORES – V. 22-4.1

1. A obediência dos servos aos seus senhores – v. 22
• Havia mais de 60 milhões de escravos no Império Romano. A maioria da igreja era composta de escravos. Em nenhuma parte da Escritura se afirma que a escravidão em si mesma é uma ordenança divina como o matrimônio (Gn 2:18), a família (Gn 1:28), o dia do repouso (Gn 2:3) ou o governo humano (Rm 13:1). E por isso mesmo, não agrada ao Senhor que um homem seja o dono de outro.
• Paulo não aconselhou rebelião aberta dos escravos contra seus senhores, mas tratou de mudar a estrutura social por meios pacíficos (Fm 16; Cl 4:9). A revolução espiritual transformou a tecitura social e acabou com a escravidão. Os servos precisam ter espírito de servico, obediência, fidelidade e sinceridade.

a) Obediência integral – “obedecei em tudo”.
b) Obediência sincera – “não servindo apenas sob vigilância…”
c) Obediência espiritual – “como para o Senhor e não para homens… A Cristo, o senhor, é que estais servindo”.
d) Obediência expectante – “cientes de que recebereis do Senhor a recompensa”.

• Os empregados crentes deveriam ser os melhores empregados. Eles deveriam ser modelos e exemplos em suas empresas. Um empregado crente não pode fazer corpo mole. Não trabalhar de forma relaxada. Ele está servindo a Cristo em seu emprego.

2. O dever dos senhores com os seus servos – 4.1

a) Os senhores precisam tratar os seus servos com justiça e equidade – Explorar os empregados, sonegar o salário (Tg 5:4-6), oprimi-los, ameaça-los (Ef 6:9) ou tratá-los como alguém inferior (Casa Grande e Senzala) é um grave pecado contra Deus.

b) Os senhores precisam entender que estão também debaixo do senhorio de Cristo – Eles também vão prestar contas de suas vidas a Jesus. Eles também são mordomos de Deus e estão sob o julgamento de Deus.

Fonte: Rev. Hernandes Dias Lopes

Escola Dominical sendo aberta!

 

Lição 01 - A luta contra a dissolução da família

TEXTO ÁUREO
“Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula; porque Deus julgará os impuros e adúlteros”. Hb 13.4

VERDADE APLICADA
Digno de honra entre todas as instituições seja o casamento entre o homem e a mulher. 

OBJETIVOS DA LIÇÃO
1) Mostrar que o casamento é uma instituição criada por Deus e tudo que o negar deve ser combatido.
2)  Ressaltar que o casamento é uma instituição divina, honrada, indissolúvel e monogâmica.
3)  Deixar claro que com a família forte, teremos uma igreja e sociedade fortes.

GLOSSÁRIO
Dissolução: Ato ou efeito de dissolver; separação, rompimento.
Heterossexual: Relativo à afinidade e comportamento entre homem e mulher.
Concubinato: Estado de pessoas que vivem amasiadas, amancebadas ou amigadas.

LEITURAS COMPLEMENTARES
Segunda feira:  1º. Co 6.18
Terça feira: 1º. Co 7.2
Quarta feira: Gn 2.18-24
Quinta feira: Ef 5.22 
Sexta feira: Ef 5.33
Sábado: Tt 2.4-5

INTRODUÇÃO.
A família sofre constantes ameaças de destruição por ação de satanás e por meio de concepções humanas errôneas. Por ser o maior bem que temos, ela deve ser preservada e honrada em todos os seus aspectos. A igreja precisa cumprir seu papel preponderante frente ao desafio de manter o casamento e a família com seus valores.

Conceito e atribuições da família

1. CONCEITO. Família é o sis­tema social básico, instituído no Éden por Deus, para a constitui­ção da sociedade e persecução da raça humana. Os primeiros capí­tulos de Gênesis revelam que a família foi à primeira das instituições divinas na terra. Jesus utilizou-se da família para ilustrar certos atributos, atos, qualidades e dádivas de Deus, como o amor, o perdão, a longanimidade, a paternidade. Vários dos milagres de Jesus estão relacionados à família, suas necessidades, provações, encargos e responsabilidades (Mt 8.5-15; 9.18-26; Jo 2.1-11; 4.46-54; 11.1-45). Isto nos leva a imaginar o grande valor que Deus confere a esta sua primeira e vital instituição humana.
2. ATRIBUIÇÕES DA FAMÍLIA. Dentre as muitas atribuições da fa­mília, enumeramos algumas con­sideradas relevantes:
a) Vida íntima conjugal. Só o casamento justifica e legitima a união sexual marido-mulher. Logo no primeiro capítulo da Bíblia está escrito a respeito do primeiro ca­sal, "Deus lhes disse: Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra" (v.28). E como se dá tal multiplica­ção? Pela união física do casal, que deve decorrer do amor e do con­senso mútuo. No capítulo seguinte (Gn 2.24) está também registrado que, após o casamento, homem e mulher "serão ambos uma carne".
b) Propagação do gênero humano. Este foi um dos propósitos de Deus quando da instituição da família: a geração de filhos, para o povoamento da terra e a persecução do gênero humano. Deus conferiu esta faculdade ao casal, o que constitui uma elevada res­ponsabilidade (Gn 1.28).
c) Subsistência. Basicamente, a motivação que está subentendida no desempenho diuturno e peno­so do trabalho e igualmente do exercício das profissões é o susten­to, o conforto, o bem-estar; enfim, o atendimento suficiente e sensa­to das necessidades dos membros da família.
d) Educação. Os filhos são he­rança do Senhor (Sl 127.3) e não meros acidentes biológicos na vida do casal. Cada filho que nasce ou que é admitido na família importa em cinco principais responsabili­dades para os pais: um corpinho para cuidar (vestuário, saúde, etc); um estômago para alimentar; uma personalidade para formar; uma mente para educar e uma pessoa completa para ser conduzida a Cristo, seu Salvador e Senhor.
e) Proteção. É responsabilida­de dos pais prover no lar paz, har­monia, sossego, união, proteção e amparo. Ver as lições espirituais (de Deuteronômio 22.8.f) Afeto. As relações afetuosas, fraternas e cordiais iniciam-se na família. É nesse ambiente, propí­cio e acolhedor, que a criança re­cebe afeto, cuidado amoroso dos pais e irmãos mais velhos, e apren­de a praticá-lo.

2. A FAMÍLIA IDEAL COMEÇA NOS PAIS: Assim deve ser a família em um lar Cristão:
a) Pai que da o exemplo por seus atos e procedimentos: exemplo aos filhos de como se relaciona com DEUS e como se relaciona com os demais da sociedade;
b) Pai que ministra o alimento espiritual e físico: Que alimenta sua família tanto nas necessidades físicas (com honestidade no ganhar e prudência no gastar), quanto alimento espiritual (ministrando a palavra, orando em conjunto, provendo a cobertura espiritual em sua casa).
c) Pai amável: Que demonstra o amor a seus filhos, o carinho é contagioso e passe de pessoa para pessoa, se você trata seu próximo carinhosamente ele lhe retribuíra carinho é dar para receber.
d) Pai que disciplina: Ser um bom pai não é dar para o filho tudo o que ele deseja, é saber dosar as coisas, tudo na sua hora e no seu tempo, devendo corrigir os erros, a maior demonstração de amor é conduzir seus filhos pelo caminho correto, quem é pai sabe o quanto é difícil dizer não aos filhos, porém, em algumas oportunidades é importante fazê-lo para impor os limites.
d) Pai que perdoa: Lembre-se que seu filho também é um ser humano, assim, passível de falhas e erros, devemos perdoar para sermos perdoados, a Bíblia nos ensina perdoar o filho, lembre-se da parábola do filho pródigo (Lc 15:11-32).
e) Pai conciliador: A conciliação trata-se da composição e também, do acordo, as medidas a serem tomados no andamento da administração do lar não devem ser impostas e sim conciliadas e por composição de seus integrantes apresentadas as regras de administração do lar, cabendo ao chefe da casa buscar um acordo com os demais integrantes da família. 

1. O MAL DE ACEITAR A VIOLAÇÃO DA FAMÍLIA SEM TEMOR A DEUS.
Muitas formas de violação surgem nos dias atuais para desfazer ou desqualificar a instituição divina chamada família. A igreja está frente ao desafio de defender e manter o casamento. Fazer cumprir a Palavra de Deus na sua essência é a nossa responsabilidade.
1.1. Aceitação do divórcio de maneira equivocada.
1.2. Aceitação do concubinato de forma natural.
1.3. Aceitação do aborto de forma criminosa.

2. O PECADO DE ACEITAR O CASAMENTO ENTRE PESSOAS DO MESMO SEXO.
Em nome de direitos humanos, muitas aberrações têm surgido, dando liberdade para cada um escolher o seu próprio sexo ou o que é melhor para si, fugindo da concepção natural e descumprindo a Palavra de Deus. 
2.1. A homossexualidade é um ataque direto ao casamento.
2.2. A perpetuação da raça humana depende da união de pessoas de sexos opostos.
2.3. A bissexualidade corrompe a família.

3. O PERIGO DE ACEITAR A INFIDELIDADE CONJUGAL COMO NORMAL.
A infidelidade conjugal é um tipo de mancha contra a dignidade do casamento, cuja marca fica registrada na história do matrimônio.
 3.1. A bigamia e a poligamia descaracterizam a família criada por Deus.
3.2. A prostituição regulamentada é uma afronta aos valores morais do casamento.
3.3. O sexo livre inibe o casamento.

4. ACEITAR CONTRATO TEMPORÁRIO COMO CASAMENTO.
A igreja tem a obrigação de continuar se posicionando em favor da indissolubilidade do casamento, que a união seja permanente.
4.1. O perigo de aceitar o contrato temporário como casamento.
4.2. Usando o casamento como disfarce perante as instituições.
4.3. Compromisso extra-casamento.

CONCLUSÃO.
O casamento não pode ser afetado por leis dos homens, porque é uma instituição divina. Jamais poderemos deixar de cumprir esta ordenança sob a orientação da Bíblia. Negligenciar a instituição deixada por Deus é ignorar seus benefícios e não ter responsabilidade diante do tema. Todo cristão deve fazer sua parte e respeitar as instruções fornecidas pela Palavra de Deus em relação aos valores da família.

Fontes: Bíblia Sagrada – Concordância, Dicionário e Harpa - Editora Betel, Revista Os Desafios da Igreja – Editora Betel - 2º Trimestre 2011 – Lição 01.

terça-feira, 5 de abril de 2011

O caráter da Bíblia


A Bíblia é um livro singular. Trata-se de um dos livros mais antigos do mundo e, no entanto, ainda é o bestseller mundial por excelência. É produto do mundo oriental antigo; moldou, porém, o mundo ocidental moderno. Tiranos houve que já queimaram a Bíblia, e os crentes a reverenciam. É o livro mais traduzido, mais citado, mais publicado e que mais influência tem exercido em toda a história da humanidade.
Afinal, que é que constitui esse caráter inusitado da Bíblia? Como foi que ela se originou? Quando e como assumiu sua forma atual? Que significa "inspiração" da Bíblia? São essas as perguntas para as quais se voltará o nosso interesse neste capítulo introdutório.

A estrutura da Bíblia

A palavra Bíblia (Livro) entrou para as línguas modernas por intermédio do francês, passando primeiro pelo latim biblia, com origem no grego biblos. Originariamente era o nome que se dava à casca de um papiro do século xi a.C. Por volta do século II d.C, os cristãos usavam a palavra para designar seus escritos sagrados.

Os dois testamentos da Bíblia

A Bíblia compõe-se de duas partes principais: o Antigo Testamento e o Novo Testamento. O Antigo Testamento foi escrito pela comunidade judaica, e por ela preservado um milênio ou mais antes da era de Jesus.
O Novo Testamento foi composto pelos discípulos de Cristo ao longo do século I d.C.
A palavra testamento, que seria mais bem traduzida por "aliança", é tradução de palavras hebraicas e gregas que significam "pacto" ou "acordo" celebrado entre duas partes ("aliança"). Portanto, no caso da Bíblia, temos o contrato antigo, celebrado entre Deus e seu povo, os judeus, e o pacto novo, celebrado entre Deus e os cristãos.
Estudiosos cristãos frisaram a unidade existente entre esses dois testamentos da Bíblia sob o aspecto da Pessoa de Jesus Cristo, que declarou ser o tema unificador da Bíblia.[1] Agostinho dizia que o Novo Testamento acha-se velado no Antigo Testamento, e o Antigo, revelado no Novo. Outros autores disseram o mesmo em outras palavras: "O Novo Testamento está no Antigo Testamento ocultado, e o Antigo, no Novo revelado". Assim, Cristo se esconde no Antigo Testamento e é desvendado no Novo. Os crentes anteriores a Cristo olhavam adiante com grande expectativa, ao passo que os crentes de nossos dias vêem em Cristo a concretização dos planos de Deus.

As seções da Bíblia

            A Bíblia divide-se comumente em oito seções, quatro do Antigo testamento e quatro do Novo.

Livros do Antigo Testamento
A lei (Pentateuco) – 5 lvros
Poesia – 5 livros
1. Gênesis
2. Êxodo
3. Levítico
4. Números
5. Deuteronômio
1. Jó
2. Salmos
3. Provérbios
4. Eclesiastes
5. O Cântico dos Cânticos
Historia – 12 livros
Profetas – 17 livros
 1. Josué
 2. Juízes
 3. Rute
 4. 1Samuel
 5. 2Samuel
 6. 1Reis
 7. 2Reis
 8. 1Crônicas
 9. 2Crônicas
10. Esdras
11. Neemias
12. Ester
A. Maiores

1. Isaías
2. Jeremias
3. Lamentações
4. Ezequiel
5. Daniel
B. Menores

 1. Oséias
 2. Joel
 3. Amós
 4. Obadias
 5. Jonas
 6. Miquéias
 7. Naum
 8. Habacuque
 9. Sofonias
10. Ageu
11. Zacarias
12. Malaquias


Norman Geisler & William Nix - Introdução Bíblica - Como a Bíblia chegou até nós EDITORA VIDA, todo material contido nesse blog é retirado da internet

[1] V. Christ, the theme of the Bible, de Norman Geisler (Chicago, Moody Press, 1968).

Grandes perguntas e grandes soluções no livro de GÊNESIS

GÊNESIS 2:17 - Por que Adão não morreu no dia em que comeu do fruto proibido, como Deus dissera que aconteceria?
PROBLEMA: Deus disse a Adão, com respeito à árvore proibida: "no dia em que dela comeres, certamente morrerás" (Gn 2:17). Mas depois que pecou, Adão viveu até a idade de 930 anos (Gn 5:5).
SOLUÇÃO: A palavra "dia" (yom) nem sempre significa um dia de 24 horas. "Pois mil anos, aos teus olhos, são como o dia de ontem" (SI 90:4; cf. 2 Pe 3:8). Assim realmente, Adão morreu dentro de um "dia", neste sentido. Ainda, Adão começou a morrer fisicamente no exato momento em que pecou (Rm 5:12), e ele morreu também espiritualmente naquele preciso instante em que pecou (Ef 2:1). Portanto Adão morreu de diversas formas, cumprindo assim o pronunciamento de Deus (em Gn 2:17).

GÊNESIS 3:5 - O homem foi feito como Deus ou tornou-se como Deus?
PROBLEMA: Gênesis 1:27 diz que "criou Deus... o homem à sua imagem". Mas em Gênesis 3:22, Deus diz: "O homem se tornou como um de nós, conhecedor do bem e do mal". O primeiro versículo dá a entender que o ser humano foi criado como Deus é, e o segundo parece afirmar que ele tornou-se igual a Deus.
SOLUÇÃO: Estas duas passagens estão abordando duas coisas diferentes. Gênesis 1 está falando de uma virtude humana por criação, ao passo que Gênesis 3 está se referindo ao que o homem obteve por aquisição. A primeira passagem refere-se a Adão e Eva antes da queda, e a segunda refere-se a eles depois da queda. A primeira tem que ver com a natureza deles e a segunda, com o seu estado. Pela criação Adão não era conhecedor do bem e do mal. Uma vez tendo pecado, porém, ele conheceu o bem e o mal. Quando essas diferenças são compreendidas, não há conflito algum.

GÊNESIS 4:17 - Como foi que Caim conseguiu uma esposa?
PROBLEMA: Não havia mulheres com quem Caim se casasse. Havia apenas Adão, Eva (4:1) e seu irmão morto, Abel (4:8). Contudo, a Bíblia diz que Caim casou-se e teve filhos.
SOLUÇÃO: Caim casou-se com uma irmã (ou talvez com uma sobrinha). A Bíblia diz que Adão "teve filhos e filhas" (Gn 5:4). Com efeito, como Adão viveu 930 anos (Gn 5:5), ele teve muito tempo para ter muitos filhos e filhas! Caim pode ter se casado com uma de suas muitas irmãs ou, quem sabe, com uma sobrinha, se quando se casou seus irmãos e irmãs já tivessem filhas crescidas. Neste caso, obviamente, um de seus irmãos teria se casado com uma irmã.

GÊNESIS 4:17- Como Caim pôde casar-se com uma mulher de seu parentesco, sem cometer incesto?
PROBLEMA: Se Caim casou-se com uma irmã, isso é incesto, o que a Bíblia condena (Lv 18:6). Além disso, casamentos incestuosos com freqüência geram filhos geneticamente defeituosos.
SOLUÇÃO: Em primeiro lugar, não havia imperfeições genéticas no começo da raça humana. Deus criou um homem (Adão) geneticamente perfeito (Gn 1:27). Os defeitos genéticos resultaram da queda e somente ocorreram com o passar de longos períodos de tempo.
            Em segundo lugar, nos dias de Caim não havia mandamento de Deus para que não se casassem com um parente próximo. Este mandamento (Lv 18) veio milhares de anos depois, nos dias de Moisés (cerca de 1500 a.C).
            Finalmente, já que a raça humana começou com um casal único (Adão e Eva), Caim não teria com quem se casar, a não ser com alguém de parentesco bem próximo, do sexo feminino (uma irmã ou sobrinha).

Norman Geisler e Thomas Howe - Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e Contradições da Bíblia Editoria Vida, compre o Texto Original, Todo material divulguado aqui se encontra na internet


Posse do Pastor Auriele 02/04/2011












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